Betelgeuse and Rigel

Betelgeuse e Rigel são as estrelas mais brilhantes da constelação de Orion. Elas são facilmente vistas acima e abaixo do famoso cinturão e da espada.

Betelgeuse, a nona estrela mais brilhante do céu, é uma supergigante vermelha. Como uma das maiores estrelas conhecidas, ela é realmente gigante — 14 vezes mais massiva que o nosso sol e com um diâmetro 800 vezes maior. Betelgeuse é tão grande que nela caberiam 1 milhão e meio de sóis iguais ao nosso. Se estivesse no centro do nosso sistema solar, a superfície exterior de Betelgeuse se estenderia quase até a órbita de Júpiter — engolfando Mercúrio, Vênus, Marte e a Terra.

Sirius, fora da constelação de Orion, é a estrela mais brilhante do céu noturno; no entanto, seu tamanho é infinitamente menor que o de Betelgeuse. Por que, então, Betelgeuse não é mais brilhante que Sirius? Porque supõe-se que ela esteja cerca de 80 vezes mais distante.

Marcando o calcanhar de Orion, encontramos a estrela azulada Rigel, a sétima estrela mais brilhante do céu.

Há uns 1.400 anos-luz de distância, Rigel, também considerada uma supergigante, é 17 vezes mais massiva que o nosso sol e 50.000 vezes mais brilhante. O que vemos no céu, na verdade, são duas estrelas, um sistema binário, composto por estrela muito grande, superbrilhante, e uma estrela menor, mais fraca, observável apenas com grandes telescópios.

A luz de Rigel ilumina uma nebulosa de reflexão às vezes chamada de Nebulosa Cabeça de Bruxa, pois seu formato peculiar lembra uma bruxa dos contos de fada. A cor azul da nebulosa não é só consequência da luz refletida de Rigel — é devida também ao fato de que as partículas de poeira que compõe a nebulosa refletem melhor a luz azul do que a luz vermelha. Você já se perguntou porque a cor do nosso céu durante o dia é azul clara? É pela mesma razão. A poeira na nossa atmosfera reflete com mais eficiência o azul claro.

Quão longe estão as estrelas de Orion? Os cientistas realmente não têm certeza. Estimam que elas estejam a mais de 600 anos luz de distância. Viajando a velocidade de nossa nave espacial mais rápida — a cerca de 64.000 km por hora — levaria mais de 10 milhões de anos para alcançarmos suas estrelas mais brilhantes.

O livro de Isaías nos diz que o Senhor criou os céus e os estendeu. A vastidão do universo nos dá apenas um vislumbre do Seu poder criador.

Sou David Rives…
Os Céus Realmente Proclamam a Glória de Deus.
Tradução: Mariza Regina de Souza