Feliz Ano Novo? A Ligação com Sothis

Por que nunca ouvimos falar de Sothis? Talvez porque seu nome latino, Sirius, seja mais conhecido.
A oito anos-luz de distância, Sirius tem uma magnitude de ?1.4, o que a torna a estrela visível mais brilhante do céu, além do nosso sol.
Os antigos egípcios perceberam que o surgimento de Sothis, ou Sirius, pouco antes do nascer do sol no céu de verão, marcava a época do ano em que o rio Nilo começava a transbordar. Sirius também era associada a Ísis, a deusa da fertilidade. Sendo uma civilização agrícola, a cheia do Nilo trazia fertilidade à terra do Egito, transformando-se numa época importante do ano. Tão importante, que a aparição de Sirius marcava o início do Ano Novo egípcio e, como tal, seu surgimento é um bom indicador de um Ano Sideral.
Os cientistas definem um ano sideral como o tempo em que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, tomando como referência outras estrelas: 365,256 dias. Acontece que a aparição de Sirius de ano em ano, conhecida como “ciclo sótico”, tem quase a duração exata de 365,25 dias.
Um documento conhecido como Decreto de Canopo, ou pedra de Tanis, promulgou um festival nacional de cinco dias ante o surgimento de Sothis, em honra a Ptolomeu III, à sua rainha e aos “deuses benfeitores”. O decreto foi redigido em grego, demótico e hieróglifos, tornando-se uma chave importante para decifrar inscrições hieroglíficas.
Desde os tempos antigos, o homem tem sido um observador cuidadoso dos corpos celestes e, quem crê na Bíblia, dá graças ao Criador: “O SENHOR fez a terra pelo seu poder; estabeleceu o mundo por sua sabedoria e com a sua inteligência estendeu os céus” (Jeremias 10:12).

Sou David Rives…
Os Céus Realmente Proclamam a Glória de Deus.
Tradução: Mariza Regina de Souza