M101: A Galáxia do Cata-Vento

Talvez uma das constelações mais conhecidas do céu noturno do hemisfério norte seja a da Ursa Maior, com sua “Grande Concha” de fácil localização. Dentro dessa região de estrelas brilhantes, encontramos a galáxia espiral conhecida como Messier 101 ou Galáxia do Cata-Vento.
Embora seja necessário um telescópio bem grande e um céu escuro para vê-la, a Cata-Vento é uma galáxia muito impressionante.
A M101 foi descoberta em 1781 pelo astrônomo e geógrafo francês Pierre Mechain, o qual mais tarde relatou suas descobertas a Charles Messier. Este acrescentou a galáxia como o 101º objeto ao seu famoso catálogo; daí o nome Messier ou M101.
Ela é muito grande e acredita-se que tenha o dobro do tamanho da nossa Via Láctea. Há cerca de 25 milhões de anos-luz de distância, uma viagem até lá levaria mais de 400 bilhões de anos… mesmo viajando com a nossa nave espacial mais rápida.
Pelas fotografias dessa bela criação, percebemos que os anéis da Cata-Vento não são simétricos em toda a volta do núcleo ou centro da galáxia.
Uma outra galáxia, conhecida como NGC 5474, também é de especial interesse, pois é a mais próxima da Galáxia do Cata-Vento no grupo M101. Alguns acreditam que ela tenha tomado parte na forma assimétrica da Cata-Vento, devido à sua força gravitacional.
Essas galáxias são apenas dois exemplos do poder criador de Deus na vastidão do universo.
Nossa posição minúscula, e aparentemente insignificante, numa pedrinha chamada Terra é muito mais especial do que qualquer uma dessas grandes galáxias, “porque Deus amou ao mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

Sou David Rives…
Os Céus Realmente Proclamam a Glória de Deus.
Tradução: Mariza Regina de Souza