Manchas Solares

Há incontáveis estrelas em nossa galáxia, e no Universo distante. Muitas delas são maiores e mais massivas que a nossa estrela particular, o Sol. Dada sua proximidade com a Terra, o nosso sol oferece muitos fenômenos de tirar o fôlego, os quais são facilmente vistos com equipamento básico de astronomia.
Vamos dar uma olhada mais de perto num desses fenômenos, conhecido como manchas solares. Acredita-se que elas ocorram em consequência de extrema atividade magnética. Isso inibe a convecção e resulta na difusão de calor nessas zonas. Embora pareçam escuras se comparadas com o resto do sol, essas áreas ainda são, aparentemente, mais brilhantes que as faíscas produzidas por um soldador elétrico.
A maior parte da superfície solar atinge temperaturas de até 5.500ºC. Acredita-se que essas áreas escuras passageiras sejam de APENAS 6.000ºC.
As manchas solares variam muito de tamanho, e algumas medem até 80.000 km de largura.
Theophrastus, mais conhecido como Paracelso, pupilo de Platão e Aristóteles, foi um dos primeiros a escrever sobre a existência das manchas solares.
Sua atividade é cíclica, e durante as últimas centenas de anos, temos observado períodos de extrema atividade e períodos de relativamente pouca observação.
Um pequeno telescópio é perfeito para observar o sol, e permitirá que você veja as minúsculas manchas pretas em sua superfície. É preciso usar o tipo certo de filtro solar para o telescópio; caso contrário, podem ocorrer graves lesões óticas ou danos permanentes à vista.
Lembre-se: NUNCA olhe para o sol sem o equipamento adequado.

Sou David Rives…
Os Céus Realmente Proclamam a Glória de Deus.
Tradução: Mariza Regina de Souza