Folheando uma revista de astronomia, podemos encontrar uma foto da bela Messier 42 ou topar com a espetacular Messier 13. Faça uma pesquisa na web sobre galáxias e você poderá ver a Messier 101 ou encontrar a Messier 51. Mas o que é Messier, e o que significa?
Charles Messier foi um francês que viveu de 1730 a 1817. Nascido em Badonviller, França, foi o décimo de doze filhos. Ele descobriu sua paixão por astronomia quando aquilo que é conhecido como o cometa de seis caudas apareceu em 1744.
Em 1751, ele se alistou na Marinha sob a orientação de Joseph Nicolas Delisle, o então astrônomo oficial. Delisle instruiu Messier a manter registro de suas observações. A primeira delas foi o trânsito de Mercúrio, em 1753.
Mas sua realização mais notável foi a compilação de um catálogo com 110 objetos astronômicos que, em sua pequena luneta, pareciam ser mais que uma simples estrela.
Os objetos catalogados por Messier, de M1 a M110, ainda são utilizados por quase todos os astrônomos da atualidade. Vários desses objetos foram descobertos por seu assistente, Pierre Mechain.
O catálogo de Messier não é cientificamente organizado por tipo de objeto ou por localização. No entanto, ele compreende quase todos os exemplos mais espetaculares dos cinco tipos de objetos do céu profundo — nebulosas difusas, nebulosas planetárias, aglomerados abertos, aglomerados globulares e galáxias.
Hoje, com equipamento astronômico de alta tecnologia, podemos observar essas criações fascinantes em pequenos detalhes.
Como diz o apóstolo Paulo: “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas…” (Romanos 1:20)
Não temos desculpa… Quando uso telescópios sofisticados e de alta tecnologia para ver a inacreditável majestade dos céus, fico extasiado diante das obras incríveis do Criador.
Sou David Rives…
Os Céus Realmente Proclamam a Glória de Deus.
Tradução: Mariza Regina de Souza