Embora os telescópios aqui na terra sejam capazes de observar os confins do Universo, frequentemente nos deparamos com condições que prejudicam a nossa visão.
A poluição luminosa das grandes rodovias, cidades ou metrópoles é um constante desafio. As condições atmosféricas são sempre uma dificuldade, e não são só a chuva e as nuvens, mas a poeira e o vapor d’água são a causa mais comum para as estrelas parecerem “cintilar” ou “piscar”.
O calor causado pelas mudanças sazonais também pode afetar as fotografias tiradas, e os obstáculos no horizonte, como árvores, prédios ou montanhas, muitas vezes podem bloquear a visão do céu.
É aí que os telescópios espaciais têm uma grande vantagem. Telescópios como o Hubble, Chandra ou Spitzer não enfrentam nenhum desses problemas, pois orbitam acima da atmosfera, num ambiente ideal para fotografar o Universo.
Enquanto o diâmetro do espelho primário da maioria dos telescópios amadores é medido em milímetros ou polegadas, o espelho primário do Telescópio Espacial Hubble tem quase dois metros e meio! Isso permite a captação de grandes quantidades de luz, o que, há décadas, tem produzido fotos incríveis do universo.
As novas tecnologias irão permitir que vejamos melhor e mais longe e, finalmente, é provável que descubram mais dificuldades para a teoria do big bang e da evolução cósmica.
Sou David Rives…
Os Céus Realmente Proclamam a Glória de Deus.
Tradução: Mariza Regina de Souza