Na literatura grega antiga, Homero e Hesíodo se referem a Órion como uma constelação importante, dando-nos uma narrativa mitológica sobre ele como um grande caçador, antes de ser imortalizado como constelação.
Bem antes dessas histórias, os relatos bíblicos fornecem múltiplas referências àquilo que é traduzido para o inglês (e também para o português) como Órion.
Em Jó 9:8-10, lemos: “quem sozinho estende os céus e anda sobre os altos do mar; quem fez a Ursa, o Órion, o Sete-estrelo e as recâmaras do Sul; quem faz grandes coisas, que se não podem esquadrinhar, e maravilhas tais, que se não podem contar”.
Novamente, em Jó 38:31, usando a palavra hebraica kesiyl, o Criador pergunta a Jó se ele é capaz de “soltar os laços do Órion”. Basicamente, Jó estava sendo desafiado: Você pode soltar o cinturão de Órion?
Amós 5:8 diz: “procurai o que faz o Sete-estrelo e o Órion, e torna a densa treva em manhã, e muda o dia em noite…”
A constelação de Órion era conhecida pelos caldeus como Tamuz, e sua posição no céu era usada como o início do mês. Ainda hoje, o quarto mês do calendário judaico é chamado de Tamuz.
No livro de Ezequiel, o mesmo deus pagão associado a Órion é mencionado em referência à idolatria de Israel.
“Levou-me à entrada da porta da Casa do SENHOR… e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando a Tamuz. Disse-me: Vês isto, filho do homem? Verás ainda abominações maiores do que estas”. (Ezequiel 8:14-15)
Pela imaginação dos homens, as “coisas criadas” passaram a ser adoradas mais do que o próprio Criador.
Nós não podemos escolher os nossos próprios deuses para adorar, nem podemos rejeitar o verdadeiro Deus, o Deus da Bíblia, o Arquiteto do universo.
Sou David Rives…
Os Céus Realmente Proclamam a Glória de Deus.
Tradução: Mariza Regina de Souza