Todo mundo conhece a história do cavalo de Troia, mas talvez você esteja se perguntando: “o que isso tem a ver com astronomia?” Bem, Virgílio escreveu sobre o cavalo de Troia e sobre as guerras de Troia, Homero também, em 750 aC, na Ilíada e na Odisseia.
Homero e Virgílio também escreveram sobre as Plêiades, ou as Sete Irmãs, o famoso aglomerado de estrelas na constelação de Touro.
Na verdade, Homero foi o primeiro a mencionar as Plêiades na cultura ocidental, mas, muito antes dele, a Bíblia já fazia referência a elas em Amós 5, Jó 38 e Jó 9.
“…como pode o homem ser justo para com Deus? Se quiser contender com ele, nem a uma de mil coisas lhe poderá responder… quem fala ao sol, e este não sai, e sela as estrelas; quem sozinho estende os céus e anda sobre os altos do mar; quem fez a Ursa, o Órion, o Sete-estrelo e as recâmaras do Sul; quem faz grandes coisas, que se não podem esquadrinhar, e maravilhas tais, que se não podem contar.” (Jó 9)
As Plêiades ficam há aproximadamente 440 anos-luz da Terra e, usando a Teoria da Relatividade de Rives, isto é, relativamente à nossa nave espacial mais rápida, viajando a 64.000 km/h, levaria 7 milhões de anos só para alcançá-las.
Situada na constelação de Touro, este grupo de estrelas talvez seja o conjunto mais visível do céu noturno.
Estando dentro do plano da nossa própria galáxia, as Plêiades contêm mais de 500 estrelas, mas apenas 7 são facilmente visíveis a olho nu.
Cercando as estrelas reluzentes, uma nebulosa de reflexão cria um lindo brilho azulado, quando vista com um telescópio.
Na mitologia grega, as estrelas centrais eram conhecidas como as sete irmãs, ou as filhas de Zeus, e eram perseguidas pela constelação vizinha de Órion.
Nas Escrituras, Jó é desafiado por Deus: “Ou poderás tu atar as cadeias do Sete-estrelo…?” (Jó 38:31)
Sou David Rives…
Os Céus Realmente Proclamam a Glória de Deus.
Tradução: Mariza Regina de Souza